CASA PODEROSA DOS FILHOS DE YEMANJÁ

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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Candomblé




O candomblé é uma religião africana trazida para o Brasil no período em que os negros desembarcaram para serem escravos. 

Nesse período, a Igreja Católica proibia o ritual africano e ainda tinha o apoio do governo, que julgava o ato como criminoso, por isso os escravos cultuavam seus Orixás, Inquices e Vodus omitindo-os em santos católicos.

Os orixás, para o candomblé, são os deuses supremos. 

Possuem personalidade e habilidades distintas, bem como preferências ritualísticas. 

Estes também escolhem as pessoas que utilizam para incorporar no ato do nascimento, podendo compartilhá-lo com outro orixá, caso necessário.

Os rituais do candomblé são realizados em templos chamados casas, roças ou terreiros que podem ser de linhagem matriarcal (quando somente as mulheres podem assumir a liderança), patriarcal (quando somente homens podem assumir a liderança) ou mista (quando homens e mulheres podem assumir a liderança do terreiro). 

A celebração do ritual é feita pelo pai de santo ou mãe de santo, que inicia o despacho ( dar de comida agradando Exu para que ele proteja e afaste a negatividade que possa atrapalhar o ritual ) do Exu. 

Em ritmo de dança, o tambor é tocado e os filhos de santo começam a invocar seus orixás para que os incorporem. 

O ritual tem no mínimo duas horas de duração.

O candomblé não pode ser igualado à umbanda. 

No candomblé, não há incorporação de espíritos, já que os orixás que são incorporados são divindades da natureza; enquanto na umbanda, as incorporações são feitas através de espíritos encarnados ou desencarnados em médiuns de incorporação. 

Existem pessoas que praticam o candomblé e a umbanda, mas o fazem em dias, horários e locais diferentes.

Por Gabriela Cabral


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